terça-feira, 22 de junho de 2010

LER EM PORTUGUÊS

O MUNDO LITERÁRIO PORTUGUÊS ESTÁ MAIS POBRE..DIZEM!....
Eu no meu modesto pensar acho que não.
Se por morrer uma andorinha não acaba a Primavera;-Também por morrer um escritor não acaba a escrita ,não acaba o gostar de ler e não acaba o sentir, do pensamento expresso nas obras,daqueles que ao longo das suas vidas e da nossa Portugalidade, deixaram os seus legados na escrita,perpetuando as memórias,dos que souberam narrar a riqueza e a pobreza deste pais e de seu povo .
Independentemente de serem ou não laureados com a maior distinção, atribuída ao mundo literário,como sendo O Prémio Nobel da Literatura.
Por inveja ou desdém muitos lá vão vociferando a seu jeito e a seu belo prazer.
Outros, apanham a boleia do autocarro, repleto de hipócritas,mostrando com falas mansas a falsa dor,comentando com cinismo: é uma "pena e uma perda para todos nós".
E os há também,que pela cor,e por arrasto lá marcam presença lacrimejando.
Nada se perde, tudo se transforma,as vendas aumentam,os lucros também, a morte tem destas coisas,surgem talvez novos leitores, outros críticos da obra e do Homem.
E livros- obras nas prateleiras, sem que se leiam, mas é fino é snobe ter livros do Homem.
Mas o mais importante é as obras deixadas por tantos Romancistas, Poetas,Homens e Mulheres das letras deste Portugal, muitos tão mal amados e desrespeitados em vida como na morte..
É de lamentar que por vezes não se encontrem nas bibliotecas as suas obras, disponíveis para serem lidas, digeridas e compreendidas da maioria dos portugueses,para que possam sentir as mensagens deixadas no papel impresso.
Mas não estará ainda ,por ser feita, a cultura real do gosto pela leitura em português?!...

Num passeio já aqui referenciado a Vila -Franca de Xira.
Numa colectividade desportiva, anfitriã na modalidade de hóquei em patins,desta mesma cidade,ao dirigir-me ao bar,reparei na existência de uma biblioteca, com sala de leitura,

tendo a mesma o nome do escritor romancista Alves Redol,perpetuando o nome e a memória de um filho da terra,mas sobre tudo o Homem das letras que foi.

Alves Redol foi um precursor do neo-realismo português.
Escreveu as peças de teatro:A Forja; O destino morreu de repente.
Escreveu diversos romances como ;Gaibéus,Avieiros,Barranco de cegos,etc..etc..
Tive o privilégio de ler algumas obras suas, ainda nos tempo da ditadura.
Mas não podia deixar de dar uma vista de olhos,nas vitrinas da referida,mas, qual o meu espanto, não consegui ver nenhuma obra deste autor,decerto que estão lá,talvez tapadas, por outros autores.
Não ficava nada mal se tivessem em destaque!...
Hoje existem muitas bibliotecas;camarárias,de freguesias,de paróquias,nas aldeias,particulares etc.etc...mas talvez muitas são simples espaços físicos amorfos,sem utilidade didáctica e cultural e sem interesse para a maioria das pessoas, nomeadamente para os nossos jovens,cuja "deficiência" pela leitura é grande, talvez porque o ensino de português seja ele mesmo deficiente.
Apesar de tudo, tenho orgulho em ser cidadão português, de falar e escrever, não, tão bem como desejava, a mesma,pelo qual peço desculpa.
Mas, um Prémio Nobel, não pode deixar ninguém indiferente, seja qual for a ideia e opinião, sobre o galardoado e a sua obra.
A escrita portuguesa em português é reconhecida em todo o mundo!
Por isso, não está mais pobre, mas sim mais rica.
Saibamos ser dignos de estes privilegiados e de outros que tão desejados e necessários são ao nosso ego!
texto e fotos de A.R.Filipe

sábado, 5 de junho de 2010

3ª MOSTRA DAS FOTOS DO ARRAIAL DE Stº.ANTÓNIO DE 2009

BALÕES,LUZ E COR !... ANIMAÇÃO,BAILARICO,FOLIA A MARCHA DO ESPORÃO
GRAÚDOS E MIÚDOS TODOS MARCHARAM
O BRASEIRO ESTAVA PRONTO
TODOS OS ADEREÇOS FORAM FEITOS PELAS NOSSAS AMIGAS
fotos de A.R.Filipe